28 maio 2010

Oceano em lua de Júpiter tem chances de abrigar vida

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Um novo estudo mostra que a quantidade de oxigênio presente na lua Europa que fica em Júpiter pode ser o suficiente para suportar milhões de toneladas de peixes. Mesmo que ninguém esteja interessado em ir para lá pescar, essa descoberta é uma pista de que o satélite desse planeta tem o poder de abrigar vida, como na Terra, mesmo que seja apenas microbiana.

Análises identificaram que o oceano da lua Europa deve ter mais oxigênio do
que os oceanos da Terra (Foto: Nasa/JPL/University of Arizona/University of Colorado)
A lua Europa, que tem aproximadamente o mesmo tamanho da Lua da Terra está rodeada por um oceano com cerca de 160 km de profundidade com uma camada de gelo de alguns milhões de quilômetros de espessura que existe há 50 milhões de anos. Pelo que sabemos a partir da Terra, onde há água existe chance de ter vida. É por isso que muitos cientistas suspeitam que essa lua de Júpiter pode abrigar extraterrestres.
Richard Greenberg, cientista da Universidade do Arizona, diz que as análises identificaram que o oceano da lua Europa realmente deve ter mais oxigênio do que os oceanos da Terra.

- Fiquei surpreso com a quantidade de oxigênio que pode ter lá.

Uma preocupação com todo o oxigênio presente é que ele pode fazer mais mal do que bem. A reatividade extraordinária desse elemento químico poderia, em princípio, interromper os processos químicos considerados responsáveis por dar origem à vida.

Na Terra, a vida teve mais de um bilhão de anos para evoluir, antes que o oxigênio se tornou abundante na atmosfera, e todo esse tempo deu aos organismos muito tempo para que desenvolvessem mecanismos genéticos e estruturas físicas que lhes permitiram o uso de oxigênio, em vez de serem destruídos por ele, como corre o risco de acontecer com as prováveis vidas existentes na lua Europa, descoberta em 1610 pelo astrônomo Galileu Galilei.

Em 1995, a sonda da Nasa (agência espacial americana) que tem seu nome idêntico ao do descobridor da lua Europa, esteve no local em 1995, mas a agência decidiu fazer com que o equipamento colidisse com Júpiter para evitar que a sonda contaminasse o oceano que está na superfície da Europa.

Greenberg explica, segundo o site americano Space.com, como os estudos devem avançar.

- Análises feitas por telescópios na Terra ou em órbita podem dizer quais as substâncias estão misturadas ao gelo.

Sua longa pesquisa faz parte da edição mais recente da revista científica Astrobiology.

Fonte: R7

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