Fonte: Estado de S. Paulo
Detonação parece ter ocorrido com o gás hélio acumulado na superfície de uma estrela anã branca
Uma supernova incomum, redescoberta em dados astronômicos de sete anos atrás, pode ser o primeiro exemplar de um novo tipo de explosão cósmica, possivelmente de um a estrela binária onde o gás hélio flui de uma anã branca para outra, até detonar uma catástrofe termonuclear.
Achado mais antigo sinal da presença de estrelas no Universo
Em artigo publicado na quinta-feira, 5, no serviço online Science Express, da revista Science, o astrônomo Dovi Poznanski e colegas descrevem a detonação, chamada SN 2002bj, e por que acreditam, que se trate de um tipo de explosão nunca visto antes.
"Trata-se da supernova de evolução mais veloz já vista", disse Poznanski. "É três ou quatro vezes mais rápida que uma supernova comum, basicamente desaparecendo em 20 dias. O brilho caiu como uma rocha".
A queda rápida, associada ao brilho pouco intenso da supernova, a forte assinatura de hélio no espectro da explosão, a ausência de hidrogênio e a possível presença de vanádio - um elemento nunca antes visto em um espectro de supernova - indicam a detonação de hélio na supernova, dizem os autores do trabalho.
"Acreditamos que esse pode muito bem ser um novo mecanismo físico de explosão, não apenas uma pequena variação dos que já conhecemos", afirma o coautor Alex Filippenko. "Esta supernova é qualitativamente diferente da destruição completa de uma anã branca, conhecida como supernova Tipo Ia, ou do colapso do núcleo de ferro e rebote do material circundante, as chamadas supernovas de colapso de núcleo".
A supernova foi detectada em 2002 na galáxia NGC 1821, pelo Observatório Lick, nos EUA, e por astrônomos amadores. A supernova foi classificada, na época, como uma explosão comum do Tipo II.
Em, junho deste ano, Poznanski encontrou o espectro da explosão enquanto pesquisava dados sobre supernovas Tipo II, e descobriu que o fenômeno não correspondia a essa modalidade.
Detonação parece ter ocorrido com o gás hélio acumulado na superfície de uma estrela anã branca
Uma supernova incomum, redescoberta em dados astronômicos de sete anos atrás, pode ser o primeiro exemplar de um novo tipo de explosão cósmica, possivelmente de um a estrela binária onde o gás hélio flui de uma anã branca para outra, até detonar uma catástrofe termonuclear.
Achado mais antigo sinal da presença de estrelas no Universo
Em artigo publicado na quinta-feira, 5, no serviço online Science Express, da revista Science, o astrônomo Dovi Poznanski e colegas descrevem a detonação, chamada SN 2002bj, e por que acreditam, que se trate de um tipo de explosão nunca visto antes.
"Trata-se da supernova de evolução mais veloz já vista", disse Poznanski. "É três ou quatro vezes mais rápida que uma supernova comum, basicamente desaparecendo em 20 dias. O brilho caiu como uma rocha".
A queda rápida, associada ao brilho pouco intenso da supernova, a forte assinatura de hélio no espectro da explosão, a ausência de hidrogênio e a possível presença de vanádio - um elemento nunca antes visto em um espectro de supernova - indicam a detonação de hélio na supernova, dizem os autores do trabalho.
"Acreditamos que esse pode muito bem ser um novo mecanismo físico de explosão, não apenas uma pequena variação dos que já conhecemos", afirma o coautor Alex Filippenko. "Esta supernova é qualitativamente diferente da destruição completa de uma anã branca, conhecida como supernova Tipo Ia, ou do colapso do núcleo de ferro e rebote do material circundante, as chamadas supernovas de colapso de núcleo".
A supernova foi detectada em 2002 na galáxia NGC 1821, pelo Observatório Lick, nos EUA, e por astrônomos amadores. A supernova foi classificada, na época, como uma explosão comum do Tipo II.
Em, junho deste ano, Poznanski encontrou o espectro da explosão enquanto pesquisava dados sobre supernovas Tipo II, e descobriu que o fenômeno não correspondia a essa modalidade.
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