22 maio 2009

Cariocas poderão ver no céu do Rio disco voador de 7 metros

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Fonte: CUB

 
Peter Coffin
A cidade foi escolhida para ser sede da segunda edição do projeto Disco Voador, do americano Peter Coffin. No sábado à noite, o disco vai sair da Barra da Tijuca e percorrer a orla.

No próximo sábado (23), a partir das 19h30, um objeto voador não identificado vai cruzar os céus da cidade. O Rio foi escolhido para receber a segunda edição do projeto "Disco voador", do americano Peter Coffin.

O artista plástico está construindo um disco de sete metros de diâmetro que vai sobrevoar parte da orla do Rio, pendurado em um helicóptero. A repórter Gabriela de Palhano mostra como isso vai acontecer.

No sábado à noite, o disco vai sair da Barra da Tijuca, percorrer a orla do Rio, passear pela Lagoa e seguir pela praia para o Flamengo. As pessoas não precisam se assustar. Tudo faz parte de um projeto do artista plástico Peter Coffin.

A estrutura de quase 800 kg chegou ao Rio no fim da semana passada. Serão montadas mais de 15 mil pequenas lâmpadas, sincronizadas com projeções por nove computadores. O RJTV foi até o local onde o disco está para desvendar mais sobre esse mistério e conversar com o artista.

Na base de onde o disco vai decolar no sábado à noite, tudo é mantido sob sigilo absoluto. O disco está escondido em um angar. A repórter não pode entrar, mas não custa nada tentar.

Ela pede para o artista mostrar qualquer coisa. Ele fala que tem uma luz aqui que eu posso mostrar, mas que é uma coisa muito secreta.

“Mas o que é isso?”, pergunta a repórter.

“É parte do sistema de iluminação do disco voador”, responde Peter Coffin.

Pergunto o que os cariocas podem esperar de sábado à noite e ele diz: “Acho que vai ser uma grande festa. Estamos esperando meio milhão de pessoas. Eu estou interessado no aspecto psicológico do disco voador e no desejo das pessoas de acreditarem nisso”, revela Peter Coffin.

O Petter já falou que no sábado, quando o disco voador cruzar a orla do Rio de Janeiro, a obra não vai estar pronta. Ele espera que as pessoas tirem fotos, pois depois ele monta uma exposição.

“Por que você quer as fotos?”, questiona a repórter. O artista responde: “Historicamente as pessoas tiram fotos de discos voadoes que veem, algumas parecem suspeitas, falsas, talvez sejam reais, talvez não, é uma forma das pessoas interagirem com o disco. O que esperamos fazer é escolher as melhores do Rio e dividi-las com o resto do mundo”, fala.

O Peter, o artista, queria que o disco voador sobrevoasse toda a cidade, mas a Aeronáutica não permitiu que o disco passasse por áreas habitadas, nem interferisse nos espaços dos aeroportos.

O Rio foi escolhido para receber a segunda edição do projeto “Disco Voador”, do artista plástico americano Peter Coffin. Ele está construindo uma grande espaçonave que vai sobrevoar parte da orla do Rio pendurado em um helicóptero, neste sábado à noite.

Entenda o projeto:

Surpreendente! Disco Voador sobrevoa as praias do Rio de Janeiro

Uma grande intervenção urbana de arte contemporânea é a surpresa que Peter Coffin, artista norte-americano, promete mostrar aos cariocas que comparecerem às praias da Barra, Leblon, Ipanema e Copacabana, Leme, Botafogo, Flamengo e na Lagoa Rodrigo de Freitas, entre 19h30min e 21h25min, do dia 23 de maio de 2009.

Peter Coffin, um dos mais renomados artistas contemporâneos, é considerado pelo Institute of Contemporary Arts (ICA), de Londres, como “um dos seis que mais colaboram para definir a prática artística do futuro”. A obra Sem título (U.F.O.) - criada por ele para o projeto DISCO VOADOR – que será mostrada aos cariocas, é uma instalação em alumínio, em forma de disco, que promete causar espanto e desafiar a imaginação.

O público poderá interagir com a obra, registrando a sua passagem com seus celulares e câmeras fotográficas e enviando as imagens para o site do projeto http://www.discovoador.art.br.

E também o envio de vídeo para o site do RJTV.

Esta participação espontânea constitui, para Peter Coffin, o ponto central e a parte mais importante de seu projeto. As fotos mais representativas serão selecionadas por ele e incluídas no catálogo e na exposição que será realizada – ainda de 2009.

DISCO VOADOR é um projeto promovido pela Open Art Projects, fundação polonesa dedicada à arte contemporânea, que também mostrou a obra Sem título (U.F.O.) para centenas de pessoas, em julho de 2008, em Gdansk (Polônia). O impacto foi tão grande que a instituição decidiu abrir novos espaços e a escolher o Rio de Janeiro para este segundo desafio. A expectativa de público – durante o trajeto – é de cerca de 500 mil pessoas.

A OBRA E O ARTISTA

Sem título (U.F.O.), criada por Peter Coffin, é uma instalação em alumínio, em forma de disco de sete metros de diâmetro. A estrutura tem 15 mil leds e telões que, durante o vôo, projetam visualizações e imagens luminosas. Será pendurada a um helicóptero, por um cabo de aço de 50 metros, dando a impressão de voar solta no ar.

Peter Coffin nasceu em 1972 em Berkeley na Califórnia, e é formado em Arte pela University of California em Davis (1995) e Carnegie Mellon University (2000). Autor de instalações, vídeo, esculturas cinéticas e instalações sonoras com temática que se remete à New Age, à subconsciência, mas também a narrativa modernista. Seus trabalhos têm o caráter interdisciplinar. O artista usa várias mídias e cria em diferentes estilísticas. Mora e trabalha em Nova Iorque.

É representado pela Andrew Kreps Gallery, em Nova Iorque, Emmanuel Perrotin, em Miami e pela Herald Street, em Londres. As obras de Coffin foram apresentadas em várias individuais: na Wrong Gallery, no MoMA e no PS1/MoMA em Nova Iorque e no Palais de Tokyo, em Paris. O artista participou em Berliner Biennale 4, Manifesta 5 e Manifesta 7 e TATE Triennial, em Londres. As obras de Peter Coffin se encontram nos acervos de museus da Europa e dos Estados Unidos.

SERVIÇO

DISCO VOADOR - Exibição da obra de arte Sem título (U.F.O.), de Peter Coffin, pelas praias do Rio de Janeiro e na Lagoa Rodrigo de Freitas.

O artista escolheu dois pontos importantes da cidade para mostrar a sua obra mais detalhadamente. Ele faz questão de sobrevoar a praia de Copacabana, cartão postal do Rio de Janeiro, durante 20 minutos e a Lagoa Rodrigo de Freitas por 15 minutos.


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