Fonte: UOL
Quando meteoritos de vários tamanhos bombardearam a Terra há 3,9
bilhões de anos, aquecendo a superfície do planeta e provocando a
evaporação de oceanos, elas podem, ao contrário do que muitos
cientistas supunham, ter ajudado a estimular o surgimento de vida no
planeta, de acordo com um novo estudo da Universidade de Colorado, nos
Estados Unidos.
O novo estudo mostra que o bombardeio teria derretido menos de 25% da crosta terrestre, e que micróbios podem ter sobrevivido em um habitat subterrâneo, isolados da destruição.
E o intenso calor do impacto, segundo o estudo, criou um habitat que estimulou a reprodução de bactérias formadas por uma só célula que são termófilas e hipertermófilas - capazes de sobreviver a temperaturas de 50 a 80 graus Celsius ou de até 110 graus Celsius.
Simulação
A descoberta foi feita através de uma simulação de computador. Como as evidências físicas do bombardeio de asteroides foram apagadas pelo tempo e pela ação de placas tectônicas, os pesquisadores usaram dados das rochas lunares recolhidas pelas missões Apollo, e registro de impacto de meteoros na Lua, Marte e Mercúrio.
"Até sob as condições mais extremas que nós impusemos (na simulação), a Terra não teria sido completamente esterilizada pelo bombardeio", disse Oleg Abramov, um dos autores do estudo.
Ao invés disso, fissuras que expeliam água quente podem ter criado um santuário para esses micróbios que preferem ambientes de calor extremo.
O estudo, publicado na revista "Nature", sugeriu também que a vida na Terra pode ter começado 500 milhões de anos mais cedo do que se pensava.
"Não é pouco razoável sugerir que havia vida na Terra há mais de 3,9 bilhões de anos", disse Stephen Mojzisis, que também participou do estudo. "Nós sabemos de registros geoquímicos que nosso planeta era habitável naquela época."
O novo estudo mostra que o bombardeio teria derretido menos de 25% da
crosta terrestre, e que micróbios podem ter sobrevivido em um habitat
subterrâneo
O novo estudo mostra que o bombardeio teria derretido menos de 25% da crosta terrestre, e que micróbios podem ter sobrevivido em um habitat subterrâneo, isolados da destruição.
E o intenso calor do impacto, segundo o estudo, criou um habitat que estimulou a reprodução de bactérias formadas por uma só célula que são termófilas e hipertermófilas - capazes de sobreviver a temperaturas de 50 a 80 graus Celsius ou de até 110 graus Celsius.
Simulação
A descoberta foi feita através de uma simulação de computador. Como as evidências físicas do bombardeio de asteroides foram apagadas pelo tempo e pela ação de placas tectônicas, os pesquisadores usaram dados das rochas lunares recolhidas pelas missões Apollo, e registro de impacto de meteoros na Lua, Marte e Mercúrio.
"Até sob as condições mais extremas que nós impusemos (na simulação), a Terra não teria sido completamente esterilizada pelo bombardeio", disse Oleg Abramov, um dos autores do estudo.
Ao invés disso, fissuras que expeliam água quente podem ter criado um santuário para esses micróbios que preferem ambientes de calor extremo.
O estudo, publicado na revista "Nature", sugeriu também que a vida na Terra pode ter começado 500 milhões de anos mais cedo do que se pensava.
"Não é pouco razoável sugerir que havia vida na Terra há mais de 3,9 bilhões de anos", disse Stephen Mojzisis, que também participou do estudo. "Nós sabemos de registros geoquímicos que nosso planeta era habitável naquela época."
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