16 outubro 2008

A verdade está lá fora

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Free-lance para o Comércio


Não foi dessa vez. A médium australiana Blossom Goodchild anunciou que uma nave extraterrestre seria vista no céu em qualquer parte do mundo ontem, mas nada aconteceu. Nenhum objeto voador não identificado nem extraterrestres foram avistados até o momento - pelo menos, oficialmente. Mas a esperança ainda sobrevive. Pela previsão da médium, eles têm até amanhã para fazer um ‘tour’ aqui pela Terra. E mesmo que os ETs não apareçam, há quem lute para provar que realmente existe vida inteligente em outros planetas. São os ufólogos, especialistas em investigar histórias de extraterrestres.

A ufologia não é uma profissão no Brasil. O país mais próximo que oferece curso superior de ufologia é a Universidade de Aconcágua, em Serena, no Chile. Na maior parte do mundo, os ufólogos trabalham em diversas áreas, mas dedicam parte de seus dias para pesquisar. "Quando sabemos de um caso, a primeira coisa que fazemos é entrevistar as testemunhas envolvidas. Depois, visitamos o local do acontecimento para coleta de amostras e fazemos a análise de fotografias e filmes", disse o presidente do CUB (Centro de Ufologia Brasileiro), Milton Dino Frank Júnior, que, apesar de ser ufólogo há 33 anos, é engenheiro civil e atualmente trabalha como superintendente de uma empresa que fabrica borrachas termoplásticas.

DADOS

Os interessados em ufologia no Brasil podem consultar o CBPDV (Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores) que reúne um acervo de recursos bibliográficos e audiovisuais sobre o assunto.

Nele os associados mantêm todos os casos já registrados de aparecimento de OVNIs. O Centro também possui uma revista especializada na área, a UFO, na qual escrevem mensalmente mais de 120 ufólogos do País. "Eles são voluntários que se revezam para escrever as novidades e os casos que acontecem em relação à ufologia", disse a jornalista da revista, Simone Moreira de Oliveira.

A maioria desses pesquisadores também faz parte da CBU (Comissão Brasileira de Ufólogos) que, entre outras, luta pela liberação dos documentos secretos mantidos pelo governo federal. "Por questão de segurança nacional e do espaço aéreo, os governos investigam sigilosamente alguns casos de OVNI. Mas não revelam a ninguém", disse Milton.

Nesses relatórios "guardados a sete chaves" podem constar não apenas dados sobre OVNIs, mas também a descoberta de aparelhos de espionagem e fenômenos naturais desconhecidos. "A lei diz que os relatórios podem ser liberados a cada 25 anos, mas mesmo assim eles podem ocultar informações na hora de revelar", disse o ufólogo.

Apesar do número de pessoas envolvidas nas investigações, ainda não há uma comprovação científica de que qualquer manifestação de outro planeta seja real. A esperança dos ufólogos é que os relatórios secretos guardados pelos governos de vários países possam esclarecer parte dos fatos. "Se eles não mostram o que conhecem, há a possibilidade de algo muito estranho estar acontecendo por trás dos bastidores", suspeita Milton Frank.

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