Fonte: Terra
Talvez um visitante não viesse a se sentir exatamente em casa. Mas o planeta conhecido como Gliese 581d tem muito mais em comum com a Terra do que os astrônomos imaginavam inicialmente. Novas medições sobre a órbita do planeta o colocam firmemente em uma região na qual as condições seriam propícias à presença de água em forma líquida e, assim, de vida tal qual a conhecemos, afirmou o astrônomo Michel Mayor, da Universidade de Genebra, Suíça, em anúncio recente.
"O planeta está na zona habitável (que sustenta vida), e pode ser que exista um oceano em sua superfície", disse Mayor durante a Semana Européia de Astronomia e Ciência Espacial, uma conferência realizada na Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido. Descoberto em 2007, o Gliese 581d teve sua posição inicialmente calculada como distante demais de sua estrela - o que o tornaria frio demais - para sustentar um oceano.
Mas Mayor e seus colegas agora acreditam ter descoberto um quarto planeta orbitando o Sol do sistema solar Gliese 581 - e se trata do mais leve dos exoplanetas até agora identificados. O astro, conhecido como Gliese 581e, tem massa duas vezes maior que a da Terra e é o mais próximo do Sol, completando uma órbita em 3,15 dias.
"Isso reduz o fator de massa (do exoplaneta mais leve conhecido) a menos da metade. O exoplaneta mais leve entre os anteriormente identificados tinha massa cinco vezes superior à da Terra", afirmou Andrew Collier Cameron, astrônomo da Universidade de St. Andrews, no Reino Unido, que não participou da descoberta.
Vizinho próximo
O Gliese 581 é um sol anão vermelho que integra a constelação da Libra, e fica a cerca de 20,5 anos-luz da Terra. "Em termos astronômicos, é um dos nossos vizinhos mais próximos, o 87° na ordem de distância com relação ao Sistema Solar", afirmou Carole Haswell, astrônoma da Universidade Aberta de Milton Keynes, no Reino Unido.
Porque os planetas que orbitam Gliese 581 estão distantes demais para permitir observação direta, Mayor e seus colegas avistaram o Gliese 581d originalmente ao identificar pequenas oscilações no movimento da estrela do sistema, utilizando o telescópio do Observatório Meridional Europeu (ESO), em La Silla, Chile. Com massa equivalente a sete vezes a da Terra, o Gliese 581d não deve ser feito exclusivamente de rochas, acredita a equipe de pesquisadores que o identificou.
"A essa altura só podemos especular, mas é possível que o planeta tenha um núcleo rochoso encapsulado em uma camada de gelo, com um oceano em forma líquida na superfície e uma atmosfera", afirmou Mayor. Enquanto isso, o muito menor e mais leve Gliese 581e "provavelmente não parece muito diferente da Terra, se excetuarmos a temperatura provavelmente muito alta, já que ele se localiza bem perto do sol do sistema", disse Andrew Norton, outro astrônomo da Universidade Aberta.
"É muito animador que um candidato tão promissor entre os planetas assemelhados à Terra tenha sido descoberto a distância tão curta de nós; isso significa que a probabilidade de que muitos mais planetas semelhantes existam será maior quando estendermos o alcance de nossas buscas". E quanto mais planetas semelhantes à Terra existirem, maior a chance de descobrir que um deles abriga vida.
"Creio que seja apenas questão de tempo", disse Norton. "Se de fato existir vida em qualquer outro lugar do universo, então dentro de 10 a 15 anos espero que seja possível perceber seus primeiros sinais, por meio de sinais espectroscópicos dos exoplanetas".
Talvez um visitante não viesse a se sentir exatamente em casa. Mas o planeta conhecido como Gliese 581d tem muito mais em comum com a Terra do que os astrônomos imaginavam inicialmente. Novas medições sobre a órbita do planeta o colocam firmemente em uma região na qual as condições seriam propícias à presença de água em forma líquida e, assim, de vida tal qual a conhecemos, afirmou o astrônomo Michel Mayor, da Universidade de Genebra, Suíça, em anúncio recente.
"O planeta está na zona habitável (que sustenta vida), e pode ser que exista um oceano em sua superfície", disse Mayor durante a Semana Européia de Astronomia e Ciência Espacial, uma conferência realizada na Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido. Descoberto em 2007, o Gliese 581d teve sua posição inicialmente calculada como distante demais de sua estrela - o que o tornaria frio demais - para sustentar um oceano.
Mas Mayor e seus colegas agora acreditam ter descoberto um quarto planeta orbitando o Sol do sistema solar Gliese 581 - e se trata do mais leve dos exoplanetas até agora identificados. O astro, conhecido como Gliese 581e, tem massa duas vezes maior que a da Terra e é o mais próximo do Sol, completando uma órbita em 3,15 dias.
"Isso reduz o fator de massa (do exoplaneta mais leve conhecido) a menos da metade. O exoplaneta mais leve entre os anteriormente identificados tinha massa cinco vezes superior à da Terra", afirmou Andrew Collier Cameron, astrônomo da Universidade de St. Andrews, no Reino Unido, que não participou da descoberta.
Vizinho próximo
O Gliese 581 é um sol anão vermelho que integra a constelação da Libra, e fica a cerca de 20,5 anos-luz da Terra. "Em termos astronômicos, é um dos nossos vizinhos mais próximos, o 87° na ordem de distância com relação ao Sistema Solar", afirmou Carole Haswell, astrônoma da Universidade Aberta de Milton Keynes, no Reino Unido.
Porque os planetas que orbitam Gliese 581 estão distantes demais para permitir observação direta, Mayor e seus colegas avistaram o Gliese 581d originalmente ao identificar pequenas oscilações no movimento da estrela do sistema, utilizando o telescópio do Observatório Meridional Europeu (ESO), em La Silla, Chile. Com massa equivalente a sete vezes a da Terra, o Gliese 581d não deve ser feito exclusivamente de rochas, acredita a equipe de pesquisadores que o identificou.
"A essa altura só podemos especular, mas é possível que o planeta tenha um núcleo rochoso encapsulado em uma camada de gelo, com um oceano em forma líquida na superfície e uma atmosfera", afirmou Mayor. Enquanto isso, o muito menor e mais leve Gliese 581e "provavelmente não parece muito diferente da Terra, se excetuarmos a temperatura provavelmente muito alta, já que ele se localiza bem perto do sol do sistema", disse Andrew Norton, outro astrônomo da Universidade Aberta.
"É muito animador que um candidato tão promissor entre os planetas assemelhados à Terra tenha sido descoberto a distância tão curta de nós; isso significa que a probabilidade de que muitos mais planetas semelhantes existam será maior quando estendermos o alcance de nossas buscas". E quanto mais planetas semelhantes à Terra existirem, maior a chance de descobrir que um deles abriga vida.
"Creio que seja apenas questão de tempo", disse Norton. "Se de fato existir vida em qualquer outro lugar do universo, então dentro de 10 a 15 anos espero que seja possível perceber seus primeiros sinais, por meio de sinais espectroscópicos dos exoplanetas".
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