Fonte: UOL
Uma segunda dupla de astronautas do ônibus espacial Atlantis se lançou
no espaço nesta sexta-feira para realizar a mais importante das tarefas
na lista da Nasa de consertos do Telescópio Espacial Hubble, instalando
novos equipamentos de posicionamento para firmar a visão do aparelho.
Os seis giroscópios não são a parte mais empolgante do telescópio, que outra dupla de astronautas equipou na quinta-feira com uma nova câmera pancromática capaz de enxergar luz de comprimentos de onda infravermelha, visível e ultravioleta.
Mas é crucial para o êxito do telescópio a sua capacidade de apontar e fixar firmemente um alvo. De acordo com administradores do projeto, isso é comparável a iluminar uma moeda com um raio laser a 320 quilômetros de distância.
Para isso são utilizados os giroscópios, todos os seis dos quais devem ser substituídos pelos astronautas Michael Massimino e Michael Good durante a segunda de cinco saídas para o espaço planejadas para a missão de manutenção do telescópio Hubble realizada no momento pelo ônibus espacial Atlantis.
"Os giroscópios são absolutamente críticos", disse o administrador de projeto do Hubble, Preston Burch.
Já houve substituições anteriores de giroscópios em outras missões da Nasa no Hubble, entre elas uma missão de 1999 que recolocou o observatório em funcionamento, depois de quatro de seus seis giroscópios terem deixado de funcionar.
O telescópio é projetado para operar com três giroscópios, mas engenheiros criaram um plano para usar dois, e, se necessário, apenas um.
A troca dos giroscópios não é um trabalho especialmente difícil, mas não é fácil acessar os aparelhos.
Massimino terá que se agachar para posicionar-se dentro do observatório, onde há uma pequena plataforma para ancorar suas botas. Ele se apertará contra a estrutura interna e então procurará evitar fazer movimentos.
Em entrevista à Reuters antes da decolagem do Atlantis, ele disse: "Meu mantra é 'seja uma estátua.'"
Massimino trabalhou no telescópio durante a missão de manutenção do Hubble feita pela Nasa em 2002. Já Michael Good está fazendo seu primeiro vôo espacial.
Os astronautas flutuaram na seção de carga do Atlantis pouco antes das 10h00 (de Brasília) para iniciar o que se prevê que seja um "passeio" de 6 horas e meia no espaço.
"Está um dia lindo aqui fora", disse Massimino a seus colegas de tripulação do Atlantis, falando pelo rádio.
Os astronautas também pretendem substituir três das baterias do Hubble, que têm 19 anos de idade. As baterias já se degradaram a ponto de só poderem ser parcialmente recarregadas. As outras três baterias serão substituídas na última saída para o espaço prevista na missão, na segunda-feira.
O Atlantis decolou na segunda para uma missão de 11 dias, a quinta e última visita da Nasa ao Hubble antes de a frota de ônibus espaciais ser aposentada, em 2010.
Os astronautas Michael Massimino e Michael Good durante a segunda de cinco saídas para conserto do Hubble
Os seis giroscópios não são a parte mais empolgante do telescópio, que outra dupla de astronautas equipou na quinta-feira com uma nova câmera pancromática capaz de enxergar luz de comprimentos de onda infravermelha, visível e ultravioleta.
Mas é crucial para o êxito do telescópio a sua capacidade de apontar e fixar firmemente um alvo. De acordo com administradores do projeto, isso é comparável a iluminar uma moeda com um raio laser a 320 quilômetros de distância.
Para isso são utilizados os giroscópios, todos os seis dos quais devem ser substituídos pelos astronautas Michael Massimino e Michael Good durante a segunda de cinco saídas para o espaço planejadas para a missão de manutenção do telescópio Hubble realizada no momento pelo ônibus espacial Atlantis.
"Os giroscópios são absolutamente críticos", disse o administrador de projeto do Hubble, Preston Burch.
Já houve substituições anteriores de giroscópios em outras missões da Nasa no Hubble, entre elas uma missão de 1999 que recolocou o observatório em funcionamento, depois de quatro de seus seis giroscópios terem deixado de funcionar.
O telescópio é projetado para operar com três giroscópios, mas engenheiros criaram um plano para usar dois, e, se necessário, apenas um.
A troca dos giroscópios não é um trabalho especialmente difícil, mas não é fácil acessar os aparelhos.
Massimino terá que se agachar para posicionar-se dentro do observatório, onde há uma pequena plataforma para ancorar suas botas. Ele se apertará contra a estrutura interna e então procurará evitar fazer movimentos.
Em entrevista à Reuters antes da decolagem do Atlantis, ele disse: "Meu mantra é 'seja uma estátua.'"
Massimino trabalhou no telescópio durante a missão de manutenção do Hubble feita pela Nasa em 2002. Já Michael Good está fazendo seu primeiro vôo espacial.
Os astronautas flutuaram na seção de carga do Atlantis pouco antes das 10h00 (de Brasília) para iniciar o que se prevê que seja um "passeio" de 6 horas e meia no espaço.
"Está um dia lindo aqui fora", disse Massimino a seus colegas de tripulação do Atlantis, falando pelo rádio.
Os astronautas também pretendem substituir três das baterias do Hubble, que têm 19 anos de idade. As baterias já se degradaram a ponto de só poderem ser parcialmente recarregadas. As outras três baterias serão substituídas na última saída para o espaço prevista na missão, na segunda-feira.
O Atlantis decolou na segunda para uma missão de 11 dias, a quinta e última visita da Nasa ao Hubble antes de a frota de ônibus espaciais ser aposentada, em 2010.
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