Fonte: A Gazeta do Povo
Nasa admite que objeto, um pedaço de motor, tinha 12,7 cm. Agência ainda não sabe a que distância detrito passou do complexo
O pedaço de lixo espacial que obrigou três astronautas a fugirem momentaneamente da Estação Espacial Internacional nesta quinta-feira (13) era maior do que foi originalmente informado, disseram funcionários da Nasa nesta sexta-feira (13).
O objeto, identificado como o pedaço do motor de um foguete que voou em 1993, tinha 12,7 centímetros de diâmetro, e não 9 milímetros. Se tivesse atingido um dos módulos pressurizados da estação, a tripulação teria apenas dez minutos de ar, segundo Kelly Humphries, porta-voz da Nasa.
O comandante da estação, Michael Fincke, e os engenheiros de voo Yury Lonchakov e Sandra Magnus se esgueiraram para o veículo de fuga russo Soyuz, onde passaram cerca de dez minutos.
Mesmo objetos pequenos representam um risco para satélites e naves em órbita da Terra. Como eles se deslocam em rotas diferentes, com diferentes inclinações e a velocidades que superam os 28 mil quilômetros por hora, algo do tamanho de um grão de areia já tem um impacto semelhante ao de uma bola de boliche a 160 quilômetros por hora, segundo Humphries.
A Nasa esperava que os destroços passassem a 4,5 quilômetros da estação. Até sexta-feira, ainda não se sabia exatamente a distância à qual passara.
Radares usados para monitorar objetos em órbita terão antes de avaliar bem a sua localização, disse Gene Stansbery, gerente do programa de detritos orbitais do Centro Espacial Johnson, em Houston.
Stansbery disse que a informação sobre o tamanho de 9 milímetros era uma referência à sua largura, e não ao seu tamanho total. "Quem lançou esse anúncio interpretou mal o número", disse.
Os tripulantes da estação já tiveram de se refugiar nas naves de fuga em cinco ocasiões anteriores por causa de detritos orbitais, segundo outro porta-voz da Nasa, Kyle Herring.
Se houver tempo, a Nasa irá manobrar a estação para evitar ficar a menos de 25 metros de um pedaço de lixo espacial. "A rota do pedaço que passou perto da estação nesta quinta era incerta demais para fazer a manobra a tempo", disse Stansbery.
Com mais de 500 peças adicionais de detritos agora em órbita, por causa do choque no mês passado entre um satélite de comunicações da empresa Iridium e uma nave russa desativada, a agência espacial dos EUA está analisando novos mapas de radares que sejam capazes de localizar objetos a partir de 2 centímetros, segundo Stansbery.

Um
segmento russo da Estação Espacial Internacional foi fotografadas
durante uma atividade extraveicular. Tripulação sofreu com ameaça de
colisão com uma nuvem de detritos
Nasa admite que objeto, um pedaço de motor, tinha 12,7 cm. Agência ainda não sabe a que distância detrito passou do complexo
O pedaço de lixo espacial que obrigou três astronautas a fugirem momentaneamente da Estação Espacial Internacional nesta quinta-feira (13) era maior do que foi originalmente informado, disseram funcionários da Nasa nesta sexta-feira (13).
O objeto, identificado como o pedaço do motor de um foguete que voou em 1993, tinha 12,7 centímetros de diâmetro, e não 9 milímetros. Se tivesse atingido um dos módulos pressurizados da estação, a tripulação teria apenas dez minutos de ar, segundo Kelly Humphries, porta-voz da Nasa.
O comandante da estação, Michael Fincke, e os engenheiros de voo Yury Lonchakov e Sandra Magnus se esgueiraram para o veículo de fuga russo Soyuz, onde passaram cerca de dez minutos.
Mesmo objetos pequenos representam um risco para satélites e naves em órbita da Terra. Como eles se deslocam em rotas diferentes, com diferentes inclinações e a velocidades que superam os 28 mil quilômetros por hora, algo do tamanho de um grão de areia já tem um impacto semelhante ao de uma bola de boliche a 160 quilômetros por hora, segundo Humphries.
A Nasa esperava que os destroços passassem a 4,5 quilômetros da estação. Até sexta-feira, ainda não se sabia exatamente a distância à qual passara.
Radares usados para monitorar objetos em órbita terão antes de avaliar bem a sua localização, disse Gene Stansbery, gerente do programa de detritos orbitais do Centro Espacial Johnson, em Houston.
Stansbery disse que a informação sobre o tamanho de 9 milímetros era uma referência à sua largura, e não ao seu tamanho total. "Quem lançou esse anúncio interpretou mal o número", disse.
Os tripulantes da estação já tiveram de se refugiar nas naves de fuga em cinco ocasiões anteriores por causa de detritos orbitais, segundo outro porta-voz da Nasa, Kyle Herring.
Se houver tempo, a Nasa irá manobrar a estação para evitar ficar a menos de 25 metros de um pedaço de lixo espacial. "A rota do pedaço que passou perto da estação nesta quinta era incerta demais para fazer a manobra a tempo", disse Stansbery.
Com mais de 500 peças adicionais de detritos agora em órbita, por causa do choque no mês passado entre um satélite de comunicações da empresa Iridium e uma nave russa desativada, a agência espacial dos EUA está analisando novos mapas de radares que sejam capazes de localizar objetos a partir de 2 centímetros, segundo Stansbery.
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