20 agosto 2008

Será que caso de queda de suposto meteorito em 1997 foi abafado?

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‘Estranho’ - Parolin colhe amostras do local onde teria caído o meteorito em 1997

Professor de geografia da FECILCAM pode pedir perfuração do local se análise do solo confirmar suspeita

O Departamento de Geografia da Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam) está estudando até hoje a queda de um suposto meteorito em uma fazenda de Luiziana (36 km ao sul de Campo Mourão). O fato teria acontecido em julho de 1997, mas somente no dia 19 de agosto de 1997 chegou ao conhecimento da instituição através de um fazendeiro vizinho à área atingida.

No local indicado pelos moradores existiam apenas dois buracos com 12 centímetros de diâmetro e uma profundidade de pelo menos três metros. O local fica em meio a uma plantação de milho na Fazenda Formosa, que fica no limite de Luiziana com Iretama. Segundo moradores, o suposto meteorito teria caído num dia de chuva, pouco depois da meia-noite.

‘‘Os pés de milho mais próximos ficaram todos queimados’’, conta o lavrador Valdecir Albino. Ele mora numa fazenda ao lado e foi um dos primeiros a ver o local atingido pelo suposto objeto. O milho queimado, no entanto, não está mais no local. Restou apenas uma pequena planta como ‘‘testemunha’’. ‘‘Choveu muito naqueles dias’’, ressalta.

Buracos ‘‘O fato demorou demais para chegar ao nosso conhecimento’’, reclama o professor Mauro Parolin. Ele esteve terça-feira no local colhendo amostras do solo atingido e achou estranho o fato dos buracos terem sentidos contrários. ‘‘Eles deveriam ter o mesmo sentido’’, disse.

As amostras foram enviadas para análise na Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Caso a análise detecte metais característicos nas amostras, Parolin vai pedir a perfuração do local para tentar encontrar o suposto meteorito. Segundo a dona-de-casa Maria José Souza Silva, que mora numa casa a cerca de 70 metros do local atingido, houve um ‘‘estalo muito forte’’ na noite anterior ao aparecimento dos buracos. ‘‘Pensamos que era um raio’’, disse.

Relato de Valdecir Leite Freitas

Na época, entrei contato com o professor de uma faculdade de Campo Mourão que esteve no local e recolheu amostras de solo para análises. O tempo passou, e um dias desses, vasculhando os meus arquivos,encontrei uma anotação a respeito.

Acessei o site do jornal e busquei nos arquivos, a noticia publicada sobre o fato.

Então, entrei em contato com o repórter que fez a matéria e a resposta me deixou de queixo caído...Me disse que os orificios no chão, foram provocados por tatus (o animal).

Teria este caso sido abafado?

Fonte : CUB

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