Marcos Felipe Diniz relata uma experiência muito estranha

De 1999 até 2006 me deslocava com freqüência para a cidade de Colinas do Tocantins, situada cerca de 260km da capital Palmas. Sempre que estava por lá, ficava na casa da família da minha ex-esposa e costumava dormir em um quarto de hóspedes um pouco mais afastado da casa principal.

Por várias noites costumava ouvir estranhos ruídos próximos da janela onde dormia, mas não costumava dar muita importância àqueles sons, pois na casa havia um cão rottweiler que, ou poderia ser o causador dos ruídos, ou daria o "alarme" caso o ruído fosse causado por alguém, ou outra coisa. Fiquei tranqüilo quanto a estes barulhos por um bom tempo e dormia com tranqüilidade.

Certa noite pude perceber uma sombra "diferente" sendo projetada na parede do quarto e isso acabou tirando um pouco meu sossego! Fui até a parte de fora do quarto e tentei fazer com que a sombra da minha própria mão ficasse no mesmo lugar onde havia visto a outra sombra (que não tinha uma forma definida, pois era sombra de parte de algo, e não de um objeto, ou um ser inteiro), mas depois de várias tentativas, acabei desistindo, pois a luz que incidia dentro do quarto vinha do poste da rua, e teria que ficar a uns bons metros de altura para poder projetar a sombra de minha mão lá dentro do "meu" quarto. Comecei a ficar preocupado com este fato.

Estranhamente, comecei a perceber ao longo de vários meses, que das vezes que ouvia os tais sons lá fora, algumas podia ver sombras passando nos cantos da janela através da luz que vinha lá da rua. Como o cachorro não dava nenhum sinal e como seria necessário ficar bem alto para projetar aquilo que estava vendo, já sentia certa preocupação com aquilo que não conseguia entender. Cheguei mesmo a pensar que poderia estar vendo coisas, ou que estivesse meio "sonâmbulo" devido ao horário (geralmente isso acontecia de madrugada), mas esta minha hipótese logo foi derrubada quando minha ex-esposa (que na época era minha noiva, e por isso não costumava dormir no mesmo quarto) também viu e ouviu aquela "movimentação toda" ao redor do quarto. Mais ainda! Parece que quando chamei a atenção dela para aquela sombra na parede, a "coisa" ficou quieta como se tentasse camuflar sua presença. Será que "aquilo" me ouviu? Foi neste instante que a preocupação veio com um pouco de medo, pois quem tem o costume de ler e estudar sobre o fenômeno ufológico acaba logo pensando que vai ser abduzido ou coisa assim! E isso é péssimo, pois é nesta hora que a mente começa a fabricar ilusões e atrapalhar nosso discernimento! Infelizmente, estava claramente perturbado com aquilo e já começava a ter dificuldades para dormir pensando se estava sendo vítima de alguma coisa extraterrena, ou mesmo da minha própria imaginação!

Numa daquelas noites "preocupantes", estava muito quente e resolvi fechar as janelas e as cortinas do quarto para poder ligar o aparelho de ar-condicionado, cheguei a agradecer a Deus por ter permitido ao homem ter inventado uma máquina tão boa, pois quem vive no Tocantins sabe o quanto é complicado dormir em um lugar tão quente! (naquela época a temperatura chegou a 47°C em Colinas do Tocantins).

Tudo fechado, temperatura agradável, aquela luz suave dentro do quarto (pois a luz do tal poste atravessava a cortina de tecido, que difundia leve claridade dentro do ambiente), eu e minha ex-esposa, sentados lado a lado na cama, conversávamos sobre os planos de nosso futuro casamento, sobre os preparativos da festa e convidados... Nossa! Como aquilo deu trabalho (mais para ela, pois sou mais tranqüilo com isso)! Acho que quem já se casou sabe que estes assuntos geralmente consomem toda a nossa atenção, sendo difícil algo "externo" causar uma distração... Mesmo assim, este "algo externo" aconteceu e definitivamente chamou nossa atenção.

Enquanto estava sentado na beira da cama, pude observar uma projeção luminosa no chão entre meus dois pés, era como se eu estivesse segurando uma lanterna de foco bem preciso apontada para o chão... Não entendi nada! Apenas chamei a atenção de minha ex-esposa através de "cutucões" no braço (não queria falar nada, pois da última vez, quando falei, parece que interferi no movimento da sombra) e, quando ela olhou para aquele circulo luminoso no chão, este começou a se mover para o meu lado direito, iluminando meu pé (na altura do tornozelo) e subindo bem lentamente pela parte interna da perna direita até a altura do joelho, permanecendo por lá (no joelho) uns poucos segundos até apagar. Interessante lembrar que enquanto via aquela luz iluminando minha perna, observava em volta para tentar identificar uma possível fonte de luz, mas uma vez que a janela estava do meu lado esquerdo, e que a luz vinha da parte interna da minha perna esquerda, não seria possível projetar nada de fora do quarto, nem mesmo de cima (quando o foco estava no chão, entre os meus pés). Tentava colocar a mão em volta da perna (sem tocar na luz) para ver se bloqueava a origem dela, mas minha mão não atravessou em nenhum instante a luz, pois esta ficou o tempo todo iluminando minha perna, enquanto movimentava-se do tornozelo até o joelho.

Não sabemos quanto tempo aquilo durou, talvez uns quinze segundos mais ou menos. Olhamos nossos relógios e não havia o tal "lapso de tempo" muito comum em abduções. O Cachorro, que não era surdo e nem cego, não deu um único latido e nós dois (eu e minha ex-esposa) fomos imediatamente para fora do quarto procurar alguém que pudesse estar brincando conosco... Mas para nosso desconsolo, não havia ninguém! Olhamos para o céu por vários minutos, mas nenhuma movimentação estranha, nenhuma luz ou "estrela fora do lugar", tudo calmo.

Agora, navegando na Internet, pude ver uma foto de um OVNI tirada entre as cidades de Guaraí – TO e Araguaína – TO. Veja a matéria abaixo e a foto:

Consultor técnico registra estranho objeto às margens da
rodovia Belém-Brasília, em área de grande incidência ufológica

O consultor técnico Messias Rodrigues de Souza Neto, 39 anos, fez durante as férias a foto mais incrível de sua vida. Na rodovia Belém-Brasília, no trecho compreendido entre Guaraí e Araguaína (TO), ele parou com sua família para apreciar a bonita paisagem e registrar as inesquecíveis imagens do cerrado brasileiro com a sua Yashica 35mm - câmera das mais simples e sem recursos. Os sete rolos de filmes que bateu durante a viagem para a Praia de Salinas, em Belém (PA), só foram revelados em 28 de junho passado. Nessa data, apareceu a grande surpresa: no canto esquerdo de uma das fotografias está a nítida imagem de um objeto voador não identificado.

"Foi um susto enorme," disse Souza, que alegou nunca ter visto nada parecido antes. Segundo seu relato, a insólita foto foi tirada por volta das 12:30 h do dia 18 de janeiro deste ano, em um dia de céu claríssimo e com poucas nuvens. Foi um golpe de sorte. Na hora do registro fotográfico, o consultor não notou nem ouviu nada que pudesse ser considerado estranho. Não existe nenhum risco no negativo ou defeito de revelação, como defenderam logo os mais céticos. Souza está seguro em afirmar que o objeto é realmente algo de outro mundo. "É fantástico. Comprei uma lente de aumento só para observar a foto, que é de arrepiar." De acordo com ele, um olhar minucioso sobre o fotograma pode identificar com facilidade um UFO saindo das nuvens, ainda que seus detalhes não estejam muito nítidos.

Também é uma pena que o objeto esteja bem no limite esquerdo da fotografia, o que se deu pelo fato de que ele não tencionava flagra algo em particular, apenas a paisagem. A família e os amigos de Souza ficaram bastante intrigados com a foto, questionando-se o que leva um pacato funcionário de concessionária, de vida regular, a registrado uma imagem tão provocante como aquela. "Sempre estive no meio termo entre acreditar ou não em vida extraterrena. Mas agora sinto que realmente os ETs existem," pondera. No entanto, no decorrer da entrevista que concedeu à Revista UFO, Souza acabou revelando que já teve outros contatos - experiências incríveis, aliás - com o fenômeno ufológico.

Um desses episódios ocorreu quando tinha apenas 10 anos de idade, no ano de 1970. Ao retornar de uma pescaria na cidade de Anápolis (GO), por volta das 16:30 h, notou no céu um objeto voador que girava como um pião no ar e que tinha a cor esbranquiçada. O avistamento também foi observado por seu irmão Otaviano de Souza e pelo amigo Emerson Rodrigues. "Tenho o registro disso até hoje na memória. Era um dia claro e bonito, e a nave flutuava no horizonte," lembra o consultor. Em outra oportunidade, no dia 18 de dezembro de 1998, às 23:30 h, Souza recebeu a inusitada visita de um UFO em sua casa, no Jardim Guanabara III, em Goiânia (GO). Ele contou que assistia televisão em seu quarto, e já estava quase cochilando, quando viu uma luz bem forte entrando pelo vidro da janela, clareando todo o cômodo. "A luminosidade era intensa e ficava oscilando. Chegava a doer nos olhos, como um holofote," comparou o consultor, que não viu nada além do clarão.

No dia seguinte, estudando a posição geográfica do seu quarto, ele concluiu que era impossível uma luz daquela magnitude entrar pela janela. "Nunca comentei isso com ninguém, mas acho que os UFOs estão querendo ser divulgados, pois existem e não querem fazer mal para ninguém," avalia. Souza também revelou durante a entrevista que sua família tem sonhado com manifestações do Fenômeno UFO com certa regularidade. Sua filha de apenas 7 anos de idade viu, enquanto dormia, uma nave estacionada em cima da casa. Wilza Carla Vaz, 34 anos, sua esposa, sonhou com seres gigantes de 2,5 m de altura entrando com roupas de alumínio pela porta da cozinha. De acordo com estudiosos de abduções, essas estranhas imagens vividas durante o sono pela família goiana - assim como o aparecimento de manchas esquisitas pelo corpo, perda temporária de memória, lapso de tempo e pelo menos outros 50 sintomas - são fatores que podem indicar seqüestros por alienígenas. Se considerada esta hipótese, a foto feita em Tocantins por não ser apenas um acidente...

Como sempre ocorre em casos de avistamentos de OVNIs em que o objeto é fotografado ou registrado em vídeo, o material foi submetido à análise para comprovar sua veracidade. O perito criminal Leonardo Rodrigues, 68 anos, especialista em análise de documentos e fundador do Instituto de Criminalística de Goiás, deu o seu parecer técnico sobre o fotograma registrado pela câmera do consultor, afirmando: "Não é defeito do negativo. Objetivamente, corresponde a uma imagem real. Mas o que é aquilo, nem imagino." Um fator que logo à primeira vista descarta a possibilidade de fraude, segundo Rodrigues, é que a iluminação do objeto é concordante com a da atmosfera, considerando-se aquela posição no céu. "Quando há montagem ou truque fotográfico, não existe essa coincidência."

O perito sugeriu que a foto fosse ampliada em papel especial, de grãos superfinos, do tipo utilizado pela Aeronáutica para o registro de imagens aéreas em escala. Dessa maneira, poder-se-ia ter uma idéia aproximada sobre a dimensão e a superfície do UFO. "Vi certas coisas ali, mas não posso afirmar se são janelas ou não," informou. Como um dos mais importantes especialistas goianos em perícia criminal, Rodrigues não tem opinião formada sobre o assunto mais polêmico da virada do milênio, apenas afirma, em tom cético, que "sobre o que está fora da minha capacidade de verificação eu nada falo." Um grupo de ufólogos do Estado de Goiás também analisou a fotografia e concluiu que o UFO estava a aproximadamente 400 m de distância do fotógrafo, a quase 500 m do solo e que tem cerca de 30 m de diâmetro por 20 m de altura.

Observações de Marcos Felipe

Sendo que no rodapé da foto estava escrito que a foto havia sido tirada de um lugar com "alta incidência de OVNIs". Ora, para quem não conhece a região, Colinas do Tocantins fica exatamente no meio do caminho entre estas duas cidades! E foi por isso que resolvi escrever, para compartilhar minha experiência com quem já passou por coisa parecida. Não sei o que era, não sei o que causou aquilo. Será que estávamos sendo "acompanhados" (observados) durante todo aquele tempo? Só sei que não fui o único a ver e não tive nenhuma seqüela em parte alguma de meu corpo.

Hoje, como não estou mais casado, não vou mais àquela região. Desde então, não tenho mais relatos de sombras ou luzes estranhas assim, em um contato tão direto... OVNIs? Hoje em dia apenas em algumas (poucas) vigílias.

Fonte: CUB