Ultimamente, muitos cientistas, pesquisadores e simpatizantes da temática extraterrestre têm-se perguntado sobre quando chegará a hora do reconhecimento oficial da Ufologia como ciência. Vamos analisar, com muita atenção e serenidade, esta questão. Tomamos a liberdade de colocar a palavra Ciência com letra inicial maiúscula, como substantivo próprio. Assim, significará o conjunto de ciências, diferenciando-se de ciência, com letra inicial minúscula, de significado direto e indicando somente uma determinada área científica, específica. “A ciência é uma forma bem humana de conhecimento. Cada julgamento se apóia na fronteira do erro... é um tributo ao que podemos saber embora sejamos falíveis. Um objetivo das ciências físicas era fazer um retrato fiel do mundo material e uma das conquistas da física no século XX foi provar que este intento é inatingível”, afirmou o filósofo e matemático inglês Jacob Bronowski. O que é a Ciência? Simplificadamente são conjuntos de conhecimentos e métodos sistematizados, que permitem a observação de fenômenos a fim de compreendê-los e a aplicação destas informações. Explicações científicas são feitas de fenômenos naturais em detrimento aos sobrenaturais, embora não se exija a aceitação ou rejeição do sobrenatural. Atualmente sabemos da existência de fenômenos extrafísicos, embora ainda não haja compreensão e aplicação adequadas, muito menos metodologias compatíveis para se reproduzir tais eventos. A Ciência é formada de muitas ciências específicas, que são definidas pelo tipo e gama de acontecimentos que investigam, como exemplo, astronomia, biologia, física, história etc. Não existe um método científico único, alguns dos processos da Ciência envolvem a lógica, tirando conclusões, deduções ou induções a partir de hipóteses, ou resolvendo implicações e relações com condições necessárias ou suficientes. Alguns métodos são práticos, como fazer observações, experiências controladas e projetar instrumentos. Procedimentos científicos são impessoais, o que um cientista é capaz de fazer, qualquer outro deve ser apto de duplicar. Quando um cientista afirma medir ou observar algo através de métodos particulares que outros não possam duplicar, isso é um sinal claro de erro por parte deste em alguma etapa. Porém, nem sempre é possível duplicar ou refazer uma experiência, um método científico à bel prazer. Por exemplo, um furacão ou terremoto, não são reproduzíveis em laboratório e nem por isso alguém em sã consciência duvida da realidade e catastrofismo dos mesmos. Um buraco negro, multiversos ou o Big-Bang, a falta de evidência física não impede os cientistas de devotar suas vidas a explorar e defender estas teorias. Leia qualquer artigo de jornal sobre os mais recentes avanços na ciência e você verá que eles estão repletos de ‘pode ser’, ‘talvez’, ‘é possível’, ‘provavelmente’ e outros termos que indicam hesitação. Os feitos e efeitos dos UFOs estão neste aspecto, incluindo o que seria nosso objeto de estudos: um disco voador à disposição. Entretanto, temos evidências ufológicas das mais variadas magnitudes e possibilidades científicas, como veremos. A Ciência não assume saber a verdade absoluta sobre o mundo prático e sim que deve descobrir seu conhecimento e conteúdo. Aqueles que afirmam o contrário não podem estar falando sobre conhecimento científico. A Ciência pressupõe uma ordem regular na natureza e assume que existam princípios fundamentais com os quais fenômenos naturais funcionam, sendo estes princípios ou leis relativamente constantes, mas não que possa saber, de forma definitiva, o que sejam estas leis ou a ordem real de qualquer conjunto de fenômenos. Uma teoria científica é um conjunto de princípios, conhecimentos e métodos para explicar o comportamento de uma sucessão de acontecimentos específicos. Tenta-se entender e explicar o mundo das experiências observadas, sensoriais e como as coisas naturais operam e acontecem. Algumas teorias científicas, quando são propostas e desenvolvidas pela primeira vez, são pouco mais que palpites baseados em informações limitadas, mas quando bem desenvolvidas organizam o conhecimento e nos permitem prever ou elucidar amplos eventos. A característica que distingue uma teoria para que ela seja considerada científica é a possibilidade de ser experimentalmente testada e posteriormente confirmada. Quanto maior o número de testes rigorosos, maior seu grau de confirmação e aceitação. Todavia, nenhuma teoria científica pode ser provada com certeza absoluta. Por exemplo, a teoria da relatividade especial de Einstein é aceita como correta, mas não significa que seja infalivelmente certa. Igualmente à teoria da evolução das espécies, de Charles Darwin. No caso dos UFOs e seus tripulantes, temos inúmeras deduções e induções, hipóteses e metodologias “emprestadas” das mais variadas disciplinas e formas de pesquisa, mas estamos ainda na fase dos palpites baseados em informações limitadas, o que é normal para uma protociência com pouco mais de meio século de existência. O objeto de estudos se mostra multifacetado, multiforme ou, em muitos casos, simplesmente imaterial. Envolve toda uma complexidade e gama de ações e conseqüências antropológicas, sociais, políticas, religiosas, ideológicas e científicas, o que exige profissionais das mais variadas áreas trabalhando em conjunto e união absoluta, o tempo todo. A história da Ciência mostra que teorias científicas não permanecem inalteradas para sempre, funcionando bem por algum tempo, depois surge a descoberta de novos fatos que não se encaixam e novas teorias que acabam por substituir as antigas, parcial ou totalmente. O conhecimento científico que temos é em relação ao saber humano e, os cientistas são seres humanos, não são deuses e a Ciência pode errar ou equivocar-se. Muitas pessoas se agarram nas afirmações científicas como verdades absolutas, o que as tornam uma espécie de fiéis seguindo sua religião e, neste caso, a Ciência vira doutrina e, seus representantes, os inquisidores. Estudo dos UFOs. Só isso? A chamada Era Moderna dos Discos Voadores foi iniciada oficialmente em 24 de junho de 1947, dando espaço ao termo Ufologia - estudo dos UFOs, do inglês Unidentified Flying Objects, e também de seus tripulantes - e ufólogo para o pesquisador do assunto. A Ufologia completou 61 anos em 24 de junho de 2008 e, no decorrer deste tempo, descobrimos, detectamos, investigamos, documentamos, fotografamos e filmamos toda uma gama de ocorrências cada vez mais sólidas e comprovadas de fenômenos e efeitos físicos, químicos, biológicos, ópticos, eletromagnéticos, elétricos, térmicos, astronômicos, sociais, históricos. Avistamentos, pousos e abduções invariavelmente semelhantes entre si, traumas, seqüelas físicas e psicológicas em testemunhas e vítimas etc. Nunca ouvimos falar de alguém, que tenha estudado e pesquisado de modo imparcial e sem preconceitos estes fatos e concluir que tudo não passa de equívocos e devaneios. Muito pelo contrário, indivíduos cada vez mais capacitados e formados nas mais diversas áreas científicas vêm surgindo com grande interesse e admiração pela Ufologia, sendo gradativamente incorporados e contribuindo, cada qual em sua especialidade profissional, na busca de pistas, soluções, metodologias apropriadas, tecnologia e equipamentos inovadores, teorias, respostas, formas de tratamento e recuperação de abduzidos etc. ![]() Os discos voadores são vistos freqüentemente pela a população O estudo dos discos voadores e seus tripulantes, ao contrário do que muita gente imagina, envolve multi e interdisciplinaridade, engloba simplesmente ‘todas’ as ciências e formas de investigação de que dispomos em termos mundiais. E para quem se espanta com esta afirmação, vamos citar, resumidamente, as ciências mais relevantes de que necessitamos e utilizamos para tratarmos do fenômeno, tendo em vista, especificamente, as partes interessantes à Ufologia. Ufologia de A à Z Antropologia – Estudo científico da espécie humana, sua origem, evolução, costumes, instituições etc. Nesta disciplina, investigamos possíveis vestígios da influência alienígena em todas as civilizações, raças e povos, sem distinção, como também suas relações com a humanidade contemporânea; Arqueologia – Estudo das civilizações pré-históricas, utilizando-se de monumentos, objetos, documentos, ossadas e etc por elas deixados. Alguns pesquisadores se dedicam à busca e compreensão do chamado “elo perdido” entre as espécies, outros acreditam na possibilidade da coexistência entre civilizações avançadas cientificamente, habitando em pomposas metrópoles e seres primitivos morando em cavernas, isoladamente. Utiliza-se o termo Ufoarqueologia para a busca de indícios extraterrestres no passado arqueológico humano; Astronomia – Ciência que estuda a formação, constituição, posição relativa e leis dos movimentos dos astros. Alguns deles são freqüentemente confundidos com UFOs, por isso, toda pessoa interessada no assunto deve ter noções básicas desta atividade, que desenvolve papel importante na pesquisa e localização de estrelas e planetas com chances percentuais de abrigar vida. Praticamente toda semana, em algum meio de comunicação, surgem comentários sobre as estrelas e novos planetas descobertos. Estrelas são sóis e um sol pode abrigar vários planetas, assim como em nosso sistema solar, o que multiplica infinitamente a quantidade de planetas existentes no universo. O avanço e aprimoramento na construção, capacidade e tecnologia de telescópios nos fornecerão surpresas fascinantes; Biologia – Ciência dos seres vivos, leis da vida e a relação com o meio ecológico. Nela também existem lacunas sem solução, mas esta disciplina é a base para melhores questionamentos e buscas sobre nossas origens e evolução, incluindo o ramo da genética, parte da biologia que estuda as leis da hereditariedade e as partículas (genes) responsáveis por esse fenômeno, mutações, hibridismo, tecnologia genômica, bioquímica, além das técnicas laboratoriais de análises utilizadas também em certas investigações ufológicas. Exobiologia e astrobiologia são exatamente os estudos das formas de vida em outros orbes; Filosofia – Estudo que visa a compreensão da realidade em sua inteireza, especialmente da origem e do sentido da existência. Todo ufólogo e simpatizante também é um filósofo em potencial; Física – Ciência que estuda as propriedades e a estrutura dos corpos, dos sistemas materiais e as leis que explicam as modificações que ocorrem em seus estados e movimentos, sem que haja alteração de sua natureza. Está sempre em crescimento e expansão, surgindo novos campos de estudo, onde fenômenos que aparentavam ser independentes e sem nenhuma relação entre si mostram-se posteriormente como partes diferentes de um único fato mais complexo. Seria difícil definir com precisão seu campo de atuação, pois a física se encontra em contínua evolução, é utilizada em comunhão com as mais variadas ciências e áreas da tecnologia, sendo a responsável direta por inumeráveis conquistas, inclusive algumas controversas, como a energia atômica ou nuclear. Divide-se em diversas partes, como acústica (estudo de fenômenos sonoros), eletromagnetismo (fenômenos elétricos e magnéticos), mecânica (fenômenos do movimento), óptica (natureza da luz e seus fenômenos), termologia (fenômenos térmicos) etc. Ou seja, grande parte dos efeitos produzidos pelos UFOs deveria ser de total interesse aos físicos em geral, mas parece mais fácil ignorá-los, afinal são apenas objetos voadores não identificados, que desafiam a gravidade e possuem regras físicas próprias! Porém, cedo ou tarde, pelas trilhas citadas acima, perceberão por si mesmos o quão estavam enganados e quanto tempo perderam com inúteis falsas explicações e indiferença. Além da física quântica e mecânica quântica, a direção tomada pela chamada física moderna ou nova física já está provando aos mais ortodoxos que muitos fatos, métodos, regras e teorias científicas estão rumando e indicando para novos e amplos estudos, reformulações onde uma nova visão de mundo e universo implicará indubitavelmente na constatação do óbvio. Teorias como das super cordas – que calcula a existência de 10 a 26 dimensões, ou mesmo a possibilidade de serem infinitas – e dos buracos de minhoca (Wormholes), como sendo possíveis atalhos para outros pontos do cosmos ou mesmo universos paralelos, além de permitir superar a barreira da velocidade da luz, atuando como fendas no tempo; Geofísica – Trata das características e propriedades físicas do planeta. De nosso interesse específico, temos a Geofísica Espacial, que busca a compreensão dos fenômenos físico-químicos que ocorrem na Terra e no espaço próximo, com estudos sobre o campo geomagnético e suas variações espaço-temporais, fenômenos elétricos na atmosfera e condutividade elétrica nas camadas internas do planeta; Geografia – Estudo dos aspectos físicos da superfície da Terra. Tem sua importância na investigação de campo, onde precisamos compreender a localização, tipo de relevo, vegetação, hidrografia e outros aspectos morfológicos de cidades e locais de pesquisa; Geologia – Origem, constituição e as transformações do globo terrestre e da vida sobre ela existente. Estas modificações produzem materiais e fenômenos naturais com influência direta e indireta em nossas vidas, sendo relevantes à compreensão dos processos físicos e químicos que levaram o planeta a ser tal como o observamos; História – Narra os fatos políticos, econômicos, culturais e sociais notáveis na vida de um povo ou da humanidade; Conjunto de obras e conhecimentos derivados dessa ciência; Estudo da origem e desenvolvimento de uma arte ou ciência. Os acontecimentos que podem ser interpretados como ufológicos em toda dimensão da história são incomensuráveis e amplamente documentados em inúmeras publicações e na internet, com ações e reações típicas de ocorrências do gênero. A partir do exato momento em que governantes, militares e cientistas assumirem de uma vez por todas a interação entre humanos e alienígenas como realidade, terá início uma revisão sem precedentes nesta disciplina; Neurologia – Parte da medicina que trata das perturbações e doenças do sistema nervoso. Tem sua importância na tentativa de compreensão dos processos cerebrais aos quais são submetidos os abduzidos ou pessoas que estiveram próximas de um UFO. Atualmente, temos a neuroteologia, a mais recente iniciativa de cientistas para explicar os eventos místicos, antes rotulados de sobrenaturais. O rigor científico sempre foi utilizado para sepultar as tentativas de se levar a sério a ocorrência dos chamados fenômenos espirituais, que eram incluídos como patologia da mente. Agora, novas técnicas de pesquisa tentam decifrar alguns dos maiores enigmas da humanidade, como a fé, meditação, estados alterados de consciência, viagens astrais, contatos ufológicos etc, através de imagens obtidas na intimidade do organismo por equipamentos de última geração, como tomógrafos guiados por feixes de pósitrons, as antipartículas de elétrons. Estes pesquisadores buscam entender o relacionamento entre espiritualidade e cérebro. E nós devemos ficar de olho na neuroteologia, buscando uma aproximação com estes profissionais; Psicanálise – Métodos de investigação psicológica dos processos mentais criado por Sigmund Freud e que visa o tratamento das desordens emocionais. Relevante nas tentativas de compreensão das abduções, como também na identificação e separação entre real e imaginário; Psicologia – Estudo de fenômenos psíquicos e o comportamento humano e animal; Conjunto de disposições psíquicas e mentais de uma pessoa ou classe de indivíduos. Seriam as abduções frutos do imaginário humano? Elas acontecem em todas as classes sociais, formações religiosas ou intelectuais, atingem todas as raças, povos, sendo uma anomalia global; Psiquiatria – Parte da medicina que abrange o estudo e tratamento de doenças mentais. Em algumas clínicas psiquiátricas, foram identificadas pessoas que, salvo algum equívoco inevitável, são portadoras de sintomas típicos aos abduzidos com seqüelas psicológicas graves; Química – Ciência que estuda a composição das substâncias, suas propriedades e as leis que regem suas reações, combinações e transformações. Utilizada em variados tipos de análises e testes em amostras, além da importância universal, pois os elementos químicos estão presentes em nós, nosso planeta e no cosmos. A química teve sua origem graças à alquimia e muita gente se esquece desta verdade pregressa, em que “malucos” pioneiros buscavam cura para as doenças, o elixir da vida, fórmulas mágicas para transformar qualquer material em ouro, entre outras excentricidades que acabaram se tornando a base da medicina e farmacologia modernas; Teologia – Estudo ou tratado das questões religiosas relativas à divindade e a sua relação aos homens. Nem é necessário comentar, não acham? Além destes tópicos, embrenhamo-nos nas doutrinas, textos sagrados, hipnose, parapsicologia, ações e procedimentos militares, serviços secretos, enfim, onde quer que o ser humano tenha se manifestado inteligentemente – ou nem tanto — sempre houve espaço para as pesquisas e descobertas ufológicas. Por esse motivo, este humilde autor pede desculpas antecipadas por alguma falha ou esquecimento na descrição e relação das áreas de atuação em Ufologia moderna. Estagnação ou Transição? Hilariante, estimados leitores! Existem pessoas que se dizem militantes da Ufologia, mas na verdade somente atrapalham, torcem e atuam contra os avanços na área. Se fosse por elas, poderíamos abandonar tudo e retornar a vida simples e corriqueira, à labuta do dia-a-dia, em nossas profissões e trabalhos que nos sustentam e à família, afinal, a pesquisa dos discos voadores e seus tripulantes chegou ao limite, não sai mais do lugar e não há mais o que fazer. Realmente, seria bem mais fácil e conveniente abandonar o navio com esta desculpa, pois somente levamos prejuízos financeiros e nenhum reconhecimento. Ou então, retirar da pauta as pesquisas sérias e deixar caminho livre para fraudes, ufolatria, charlatanismo e messianismo ufológico. Seria esse o fim de tudo? Uma visão bitolada e simplista, eu diria. Na verdade, a Ufologia Mundial - não somente a nossa - está claramente numa fase de transição e reorganização, onde é necessário separar o joio do trigo, unificar-se, esclarecer e concluir trabalhos e projetos em andamento, difundir-se de maneira definitiva entre o meio acadêmico e ser oficializada. Isso não será possível a curto prazo, portanto, há muito trabalho pela frente. É uma fase de ajustes, decisões, meditações, reflexões e ações, de onde sairá fortalecida e pronta para seguir em frente. A Ufologia Brasileira é uma das melhores e mais eficientes, respeitada no mundo todo. Faz-se muito com pouco ou nenhum recurso financeiro e soma-se a isso nossa precária situação econômica num país em desenvolvimento. Ponto negativo ainda é a falta de união entre ufólogos e as ervas daninhas que sequer merecem atenção, pois fazem de tudo, menos Ufologia. Graças a esta falta de organização dos pesquisadores sérios e isso urge de reformas. Igualmente, muitos cientistas, profissionais de outras áreas e curiosos que absolutamente nada sabem sobre o assunto, dentro de suas limitações ortodoxas e verdadeiras crendices científicas, atacam a Ufologia, como pseudociência (pseudes significa falso!). Nenhum pesquisador da área pode aceitar este termo, sem explanar sobre ele. Falsa ciência? De modo algum! Ufologia é uma protociência (protos = primeiro, inicial) ou paraciência (para = ao lado). E quem não entende sobre determinado assunto, deveria, no máximo, ausentar-se de comentários. Exemplificando, se não entendemos nada de geodésia - e por incrível que pareça trata-se uma ciência, que estuda formas e dimensões da Terra -, então como iremos comentar ou opinar sobre a mesma? Antes de mais nada, se necessário fosse, iríamos estudar e nos informarmos sobre o assunto antes de qualquer posição. Ética, moral, bom senso e coerência são princípios básicos que se aprende no 1º ano de graduação, em qualquer universidade. ![]() Testemunhas relatam que já viram extraterrestres Não poderia deixar de citar também o papel da mídia, como fonte de desinformação e sensacionalismo dos fatos. Sem generalizar, é claro. A falta de discernimento e conhecimento dos profissionais da área no tema atrapalha muito, faltam estudos e pesquisas para a maioria dos representantes da imprensa. Por que não cometem gafes em matérias científicas tradicionais? Porque estudam, pesquisam antes, ou ao menos consultam especialistas! Infelizmente, pensa-se em ibope e venda de jornais impressos nestas horas, independentemente da confiabilidade ou credibilidade das fontes. A sociedade de um modo geral mostra-se aberta e receptiva sobre a presença de outras civilizações pelo cosmos. A mídia influencia a vida e cultura de todos, é como um espelho para muita gente. Noticiários deveriam se preocupar mais com as informações reais e fundamentadas da Ufologia, deixando de lado, finalmente, a mistificação e negligência que se fazem presentes ainda nos dias atuais. Mais lamentável ainda é o que presenciamos há pouco tempo, quando um amigo ufólogo que possui o maior acervo de informações sobre a disciplina no país, repassou excelentes materiais para um jornalista de um importante jornal impresso de ampla circulação. O profissional dizia-se interessado no assunto e pedia material sério e confiável para publicação. Resultado: acabou não utilizando quase nada enviado e ainda acabou caindo no sensacionalismo de sempre. Este é somente um caso, existem muitos, inclusive de grandes emissoras de TV que mostram filmagens e imagens de UFOs sem sequer informar a fonte, que geralmente é de algum ufólogo, que gentilmente cedeu as imagens. Concluímos que muitas matérias boas são moldadas pelos jornalistas antes da veiculação, e como adoram o sensacionalismo na Ufologia, vertem para este lado. Talvez seja exatamente por este motivo que muita gente de peso, como cientistas e pessoas públicas bem informadas evitam falar sobre UFOs. Mudanças devem ser cobradas neste setor, através da boa informação, conscientização e parcerias produtivas com os meios de comunicação, com prioridade aos profissionais idôneos e realmente interessados em fatos reais. Aos poucos e efetivamente, sem tréguas, chegaremos ao objetivo sugerido neste artigo, não há dúvidas. Como citado anteriormente, trata-se de uma multi e interdisciplina, ainda jovem, descobrindo-se como tal e percebendo a necessidade de crescer, amadurecer, profissionalizar-se. Depois de reconhecida e aceitada pela comunidade científica moderna, a Ufologia pode se ramificar em novas e revolucionárias vertentes científicas. Assim como já existem a astrofísica, exobiologia, exopaleontologia, por exemplo, poderão surgir especialidades do tipo exoantropologia, exopsicologia, exozoologia, exomedicina e por esses caminhos adentro. Acontecerá como no passado, onde o termo ciências se ramificou em tantas especialidades atuais. Isto é estagnação? Quem ainda apostar no fim da Ufologia, depois de tanta elucidação de metas e compromissos, pode procurar outra coisa para fazer, de fato. Contanto que deixem os que continuarão atarefados em paz e concentrados nestes projetos. Saibam que estamos todos participando de uma gestação, uma fase embrionária que dará a luz às ciências ufológicas e mundiais do futuro. As ciências atuais estão caminhando e comprovando o que muitos ufólogos defendiam, teorizavam há décadas! Como os wormholes (buracos de minhoca), teoria das cordas (universos paralelos), velocidades superiores a da luz, teletransporte, enfim, genética, implantes etc. Acobertamento, questão vital Já nos anos 20, do século passado, tivemos registros de pessoas idôneas que procuravam as autoridades para tentar repassar informações sobre os perigos da energia nuclear para fins bélicos e os efeitos da poluição desenfreada, relatando que foram alertadas por seres extraplanetários. Interessante salientar que não havia sequer noção do que era esta tal energia entre a população civil antes de Hiroshima e Nagasaki (1945), e muito menos no que poderiam resultar os poluentes na atmosfera e superfície terrestre. Começaram a ser taxadas propositalmente de mentirosas, loucas, inconseqüentes. Hoje em dia sabe-se que por essa época se começava o chamado acobertamento, a desinformação, porque foram alguns governantes, cientistas e militares que começaram a acusar essas pessoas de insanidade, de mentirosas e a população absorveu, sem questionar. Alguns governos começaram a investigar o que estava acontecendo e perceberam que os UFOs eram reais e que provavelmente não eram terrestres. A partir daí, quem falava em disco voador era totalmente ridicularizado. Isso fez com que todos tivessem medo de contar suas experiências, guardando tudo apenas em família, mesmo assim com muito cuidado. Na própria constituição americana, existe um artigo dos anos 60, determinando o isolamento e a quarentena de qualquer cidadão suspeito de ter tido contato próximo com um UFO, sem haver necessidade de ordem judicial ou mandado de busca e prisão (como se faz atualmente com algum suspeito de terrorismo). Ora, mas por que isso se discos voadores não existem? Obviamente todos nós sabemos da política de acobertamento mundial, não é necessário exemplificar e relembrar tantos casos envolvendo autoridades e o sigilo ufológico perante a humanidade, os governos mundiais estão conscientes e aceitam o fenômeno UFO. Contudo, algumas questões vêm sempre à tona e é sobre elas que pretendemos explanar: *Quais seriam os grandes motivos para o acobertamento? Por que não se fala tudo o que se sabe, afinal? Por que não abrem o jogo? 1) Na modesta opinião deste autor, o principal motivo para a continuidade destas mentiras hoje em dia é a imensa bola de neve que isto se tornou. A questão é: por onde começar a contar a verdade? Como? Quais seriam os efeitos políticos e militares perante a população revoltada com tantas mentiras assumidas publicamente? Quem pagaria e responderia judicialmente por isso, quem seria culpado? 2) A vulnerabilidade norte-americana. Isso foi exposto ao mundo em 11 de setembro de 2001, todos viram que os EUA não são indestrutíveis nem invencíveis. Isso foi uma desmoralização ao controle norte-americano sobre o mundo. 3) A fragilidade mundial perante os UFOs. Imaginem os principais líderes mundiais numa rede internacional de rádio e TV, assumindo publicamente a realidade extraterrestre! Imaginem o Bush, falando aos americanos e ao resto do planeta: “-Olha, é tudo verdade. Os extraterrestres existem realmente, pilotam suas naves entrando e saindo da Terra na hora em que quiserem e nós não podemos fazer nada. Nada pode detê-los, não há leis que proíbam ETs de viajarem por nosso espaço aéreo e mesmo que houvesse, quem iria impor isso a eles?” *O que mudaria caso fosse aceita oficialmente a presença alienígena? Parece que muita coisa. Para a Igreja (religião), nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Criacionismo) e pronto, é isso. Com a aceitação da Ufologia, nós, na verdade, poderíamos ter a confirmação de que somos frutos de um processo de colonização como nós mesmos estamos começando a fazer, indo a outros planetas e, no futuro, começaremos a gerar ou recriar vida em outros orbes. Nós mesmos teremos que migrar para outros planetas devido à superpopulação. Ou resultado de algum tipo de experimento genético, igualmente como já estamos fazendo com animais e plantas (clones e transgênicos). Isso acertaria em cheio a Igreja, além de outros fatores. Para a Ciência, somos frutos da evolução natural das espécies (Evolucionismo), isso nos coloca como resultado do acaso, aconteceu o ser humano e é só. Surgir uma célula pensante e consciente (ser humano) é algo que coloca quase em xeque a teoria evolucionista. Não há como o macaco, somente pela ação da natureza, descer da árvore e sair pensando, do nada. O próprio Charles Darwin assumia humilde e sabiamente a existência de lacunas em sua obra. Seria o humano uma aberração genética, causada por mutações muito rápidas e em séries? Somente nós somos conscientes e sabemos disso, as outras espécies do planeta não. Ou fomos gerados a partir de testes científicos realizados por cientistas não terrestres. Isso daria um belo nó e uma rasteira na Ciência como ainda a conhecemos de modo geral. E, claro, questões militares, afinal, ficariam sem sentido as guerras, equipamentos bélicos, armas, divisões imaginárias entre países, domínio de uns sobre os outros (para que tudo isso se somos uma só nação, uma só civilização chamada Humanidade?). Acabaria até o sentido do dinheiro, pois por que não produzirmos única e exclusivamente para sermos então iguais, fornecendo tecnologia, saúde e alimentação a todos, se é de todos? Isso traria uma evolução real à humanidade e isso governantes, militares e magnatas não vão permitir. Preferem gastar bilhões de dólares combatendo os pobres (não a pobreza), em armas, projetos de guerra e jogando esse “lixo intelectual” que nós vemos todos os dias na TV justamente para continuarmos na ignorância e dependentes. Conseguiram perceber por que há tanta necessidade de se ocultar o Fenômeno UFO por parte de nossas autoridades? Negar a presença extraterrestre é negar a verdade e fazer com que a mentira, a falsidade e a tirania nunca tenham fim. Aquilo que chamamos erroneamente de humanidade apenas parte de algo mais complexo, espalhado pelo Cosmos. Compreender isso pode ser a chave para entendermos nosso comportamento e o dos seres extraterrestres, dimensionais, qualquer que seja o local de onde possam originar-se. Não adquirimos a maturidade suficiente para respeitar e ser respeitados e, por causa disso, não passaremos de um grande laboratório para sermos estudados, analisados. E se não nos cuidarmos ou não acordarmos logo, poderemos descobrir tarde demais que a vida terrestre não vale nada e que tão cedo não teremos chances de participar da elite cósmica. Em busca da liberdade de informações Muitos países que já reconheceram a gravidade e realidade do problema, como Chile, Bélgica, Espanha, Uruguai, China, França, Inglaterra, entre outros, buscam agora, através dos ufólogos e simpatizantes, maneiras fidedignas e sob o manto da lei de resgatar e divulgar documentos sigilosos relativos à presença extraterrestre, de maneira efetiva e definitiva. ![]() Já passa da hora dos documentos ufológicos serem liberados Aqui no Brasil, a retomada da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já mostra o caminho legal e sob os parâmetros da lei para ações legítimas contra parte do acobertamento imposto por nossos governantes. Agora está estruturada em cima de uma petição oficial ao Governo Federal, entregue aos titulares da Comissão de Averiguação e Análise de Informações Sigilosas (CAAIS), pedindo formalmente o fim do acobertamento ufológico em nosso país, com base na Lei número 11.111/2005. O Dossiê UFO Brasil tem como número de processo 00001.014798/2007-41 e encontra-se em Tramitação já na Casa Civil. A entrevista com o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) e ex-presidente recente da Infraero, publicada nas edições 141 e 142 da Revista UFO. A veiculação da entrevista mostrou que o militar não só apóia o pleito dos ufólogos, como também confirmou a existência de boa parte dos arquivos citados no Dossiê UFO Brasil, concluindo que sua liberação para a sociedade já passa da hora. Sem perder tempo, a CBU protocolou a entrevista na íntegra na Casa Civil, no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e no Ministério da Defesa. Além disto, este autor já alertara, via e-mail, aos principais assessores da Casa Civil e da GSI sobre as opiniões de um dos mais graduados e importantes oficiais da FAB. Com isso, mais dois documentos passaram a fazer parte do Dossiê que tramita naquelas três casas: os pedidos de audiências com seus titulares e a própria entrevista com o brigadeiro Pereira. Resultados começam a surgir Os resultados desta ação não demoraram a surgir. Apesar dos pedidos de audiência não terem sido atendidos ainda, em 31 de março, a Casa Civil, já tendo recebido a confirmação do Ministério da Defesa de que os documentos sigilosos sobre Ufologia de fato existem, enviou novo ofício aos militares. Este ofício, com registro de entrada naquele órgão sob nº 3.206, solicita uma listagem dos arquivos secretos existentes e, pulando uma fase burocrática, ordena o envio de todos aqueles cujos prazos de sigilo já tenham vencido, direto para o Arquivo Nacional. No final de maio soubemos, por meio de contato com a Gerência de Atos e Procedimentos do Ministério da Defesa, que o órgão já solicitara a citada relação à Aeronáutica. Entretanto, até o momento não há notícias sobre outros ofícios com solicitações de igual teor enviados às demais Forças Armadas, o Exército e a Marinha. Estamos atentos, pois esta é uma ação extensiva a todos os órgãos do Governo Federal, não só ao Ministério da Defesa. Tem base legal, não pode e nem deve ser negada aos ufólogos. Tal ato é exatamente o que pedimos no 56º parágrafo do Dossiê UFO Brasil: “Abertura total, imediata e irrestrita para consulta pública, nos moldes dos sistemas organizacionais arquivísticos brasileiros, de todos os documentos relativos ou que possuam registros de objetos voadores não identificados que estejam sob posse do Governo Federal, sejam eles produzidos ou não por esse Governo, e que já tenham seus prazos de sigilo expirados, segundo manda a Lei 11.111/2005”. O que era fantasia mostra-se provável. O que era delírio e psicopatologia, revela-se como uma grata possibilidade, um trampolim para o futuro das pesquisas em todos os campos da humanidade. O fim revela-se como um gigantesco princípio. Como sempre digo aos amigos: “-Vamos em frente!”. | |
Autor: Paulo Poian | |
Fonte: Paulo Paian | |
Crédito da foto: Arquivo UFO e Paulo Bach |
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31 julho 2008
Ufologia – A ciência do futuro
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