Por Rodrigo para o Site do CUB
Tinha cerca de 15 anos, hoje tenho 28, quando ocorreu um episódio que mudou meu conceito sobre a ufologia.
Meu pai possui uma fazenda no noroeste de Minas, região composta basicamente de cerrados e chapadas, no município de Arinos-MG.
Hoje é uma região menos inóspita, pois nos últimos 10 a expansão agrícola vem chegando com força total, assim como o asfalto está prestes a chegar, mas há 15 anos, era uma região bem mais desabitada.
Estávamos saindo da fazenda de um tio nosso em Unaí - MG e voltando para a nossa propriedade. No carro da frente estava eu, meu tio dirigindo, meu primo ao lado, e minha tia e primas no banco de trás da camionete de cabine dupla. Meu pai seguia logo atrás com minha mãe em outro carro.
Já havíamos passado pela cidade de Arinos que fica a exatos 20 km da minha fazenda, em uma estrada de terra, na época do inverno, que é um período que não chove, então existe a presença constante daquela poeira "nervosa" quando um carro passa.
Já estávamos há cerca de 4 km da entrada da nossa fazenda, era por volta das 21h45min.
Nesta altura, somente eu e meu tio estávamos acordados, conversando sobre exatamente sobre, luzes, ufologia e fenômenos. Eis que após passarmos uma ponte, vi uma luz amarela fluorescente, quase verde, na altura de um poste de luz (me baseei na altura, pois tínhamos passados por uma vereda e ali no cerrado é mais fechado, com árvores altas) que atravessavam a estrada de um lado ao outro.
Quando vi, já perguntei "Olha ali tio, o que é aquilo?" Aos berros, já sacudindo meu primo que dormia no banco ao lado, e meu tio disse: "Estou vendo! Estou vendo!"
Ele atravessou a estrada de um lado ao outro numa velocidade constante, e como no cerrado as árvores são altas, não deu para acompanhar a trajetória deste objeto.
O objeto era do tamanho de uma bacia, naquele mesmo formato redondo, e estava voando 'liso' e constante.
Após o alvoroço, todo mundo acordou, mas continuamos a viagem e fiquei encucado. Isso porque sempre caçoava de quem falava de OVNIs, Naves e ETs... Era totalmente cético. Quisera que o céu não estivesse limpo, ou estivesse chovendo, para que pudesse falar: "Ah! Não vi direito", Mas vi, com um ângulo perfeito e nitidez excelente. Não há como alegar que era um "balão meteorológico", ou balão de festa junina. Era algo que se movia com uma velocidade constante.
O interessante é que há cerca de 300m para frente, logo após o avistamento, um caminhão de carvão estava parado, e o motorista com uma lanterna olhando o motor. Achei uma coincidência bizarra, pois já havia lido que os motores se estragam e as máquinas param quando acontecem avistamentos ufológicos.
Confesso que deitado na cama naquele dia ainda me recusava a aceitar a idéia... Pensava que tinha que haver uma explicação plausível para aquilo.
No dia seguinte, eu e meu primo fomos a cavalo ao lugar. Pensei: "Pode ter sido um poste de luz, ou então atravessaram um cabo pela estrada e jogaram algo nele".
Fomos lá ao meio dia e não vimos nada de anormal... Inclusive nem poste de energia existia, pois a eletrificação rural chegou ao local há pouco tempo.
Eis que finalmente aceitei o fato de ser um OVNI pelo fato de não poder ser mais nada que conhecia e dada à excelente visualização que tive.
Depois pensei... Se eu fosse um extraterrestre aquela região seria um ótimo lugar para se pesquisar e observar devido a sua densidade demográfica baixa, e uma fauna e flora muito rica.
Anos depois, pesquisando sobre avistamentos e os formatos, vi uma figura muito parecida com o que vi, e que estava descrito como uma sonda ufológica, pelo fato de ser pequena, e inclusive a cor batia com a do OVNI que avistei.
Sei que a partir deste dia, de cético passei a profundamente interessado e crente neste assunto.
Sempre morei em Belo Horizonte - MG, e sou analista sistemas.
Fonte : CUB
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